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Dedicado aos amantes do bom e velho Role Playing Game e aos apaixonados por Lineage II.

O Vingador Negro

Prólogo


Essa é uma história, que poucos, muito poucos conhecem, pois é fundada em apenas boatos, levianos boatos de quem presenciou ou viu algo dela. Quem a conhece não ousa a espalhar por aí, pois ela versa a respeito de um indivíduo muito incomum cujo o nome foi perdido há muito tempo e substituido pela palavra Aghon.

Dizem que o inicio dessa história, provem de um pequeno vilarejo a oeste do castelo de Gludio, era um lugar simples, mas muitas famílias e agricultores moravam ali. A vida não era fácil por essas bandas, mas isso não a tornava menos agradavel, apenas precisava manter-se sempre de olhos abertos, pois a região era tambem habitada por muitos animais selvagens entre outras criaturas que dizem alguns não existir, geralmente a noite algum desses seres tentava ultrapassar os limites da vila em busca de mais alimento, ou fugindo de outro predador.


Já durante o dia, tudo ocorria sempre com tranquilidade, as mães abrindo e cuidando de suas casas pela manhã, os pais indo para seus afazeres, seja na agricultua ou em artesanatos e forjas, as crianças corriam a vila toda brincando. E é entre essas crianças que encontramos um jovem, um rapaz de aproximadamente 20 anos, ele era incumbido de ficar de olho nas crianças enquanto essas ficavam por aí fantasiando e brincando.
Em mais um dia muito fatídico, onde correr atrás de crianças o dia todo se torna muito cansativo, o jovem ao entardecer vai em busca de seus pupilos para o toque de recolher e assim levar cada um para suas respectivas casas. Ao término da busca ele então segue para sua casa, onde sua família o espera para o jantar. Sua mãe já preparava a janta quando ele adentrara a porta, em uma mesa de madeira feita pelo seu avô está sua irmã e seu pai, como sempre conversando sobre algum boato ou fofocas da cidade. Ele então beija sua mãe na testa, cumprimenta seu pai e irmã e se junta a mesa com eles como era de costume. A mesma casa, a mesma mesa, a mesma família, vivendo tempos de harmonia no aconchego de um lar.


O jovem por sua vez de alguma forma sabia que aquela noite não era uma noite comum, um pouco antes do normal ele sai da mesa e vai se deitar, alegando estar muito cansado, ele logo cai em sono profundo, mas acorda instantes depois com barulhos de vozes altas dentro da casa. Levantando-se e indo para a cozinha, onde está seu pai e sua mãe tentando alcamar um casal vizinho.


~ Pai, o que houve?
- Vá deitar filho, e fique com sua irmã.
~ Mãe o que aconteceu?


Sua mãe se aproxima e falando em tom mais baixo lhe diz:
- A filha dos Alva desapareceu, eles dizem ter ouvido barulhos no telhado de sua casa seguido por um estrondo, chegaram no quarto da menina e ela não estava lá, havia apenas um buraco no teto.


~ Vocês ouviram algo, aqui de casa?
- Nada. Mas seu pai quer sair para procurar a menina.


O jovem põe a mão no ombro de sua mãe e olhando firmemente pra ela diz:


~ Mãe, não deixe ele ir, eu vou atrás dela.
- Mas filho...


Decidido ele vai em direção a porta tomando a tocha da mão de seu pai, que tentando o contrariar esbraveja:


- Onde você pensa que vai menino?!
~ Vou atrás da garota, e o senhor vai ficar aqui cuidando da sua familia, porque eles precisam de você, e além do mais eu sou responsavel pelo toque de recolher desse vilarejo, então a menina é responsabilidade minha. Diz o jovem decidido e indo através da noite, deixando para trás os olhos receosos e orgulhosos de seu lar.


Ele anda, e observa o quieto vilarejo na escura noite sem lua, enxergando apenas o foco de sua tocha e algumas sombras sibilantes.
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